Este sistema pode receber modificações mediante um kit de afinação que incorpora o último “grito” em tecnologia disponibilizado pelo departamento de competição da Honda, o HRC.

No motor a maior novidade chama-se PGM-FI (Programmed Fuel Injection), com adoção de um corpo de injeção de 50 mm da Keihin que funciona com um sistema sem bateria, recorrendo a um pequeno condensador.
O sistema é totalmente controlado por um processador interno que recolhe informação de diversos sensores, para permitir que o motor desenvolva a máxima potência em todo o tipo de situações, independentemente das condições atmosféricas ou do circuito.
No motor encontramos ainda modificações no pistão que é mais leve e permite ainda subir a taxa de compressão para 13,2:1. Na admissão foram adotados condutas de admissão mais diretas enquanto que as molas das válvulas são fabricadas num novo material utilizada nas motos de MotoGP da marca nipónica.
Os cárteres são fabricados num novo material mais rígido mas ao mesmo tempo mais leve e que permite poupar algumas gramas.
A embreagem foi reforçada mediante a adoção de um tratamento à base Kashima, uma película endurecedora e que reduz a fricção e desgaste dos componentes
Em 2010 a CRF perde uma das ponteira de escape o que permite poupar uns estrondosos 850 gramas de peso mantendo um nível de ruído idêntico e configurando, ainda, uma maior centralização de massas.
O novo quadro de 5ª geração é uma espécie ex libris da Honda, que foi a pioneira na introdução desta liga nas motos de motocross, com novas traves laterais mais estreitas e de menor espessura.
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